sexta-feira, 8 de abril de 2011

Apitos Inconvenientes

Todos nós já passámos pela experiência das maquinetas que trazemos connosco, habitualmente os telemóveis, tocarem em alturas menos próprias. Seja na missa ou no cinema, num funeral ou casamento, a meio duma discussão acesa ou de um momento muito íntimo - parece que conseguem adivinhar as piores circunstâncias possíveis.

Ora hoje ia eu muito bem na camioneta a regressar a casa quando vejo uma coisa abismal que simplesmente tinha de 'apanhar'. Passo a mostrar:





Ora tudo muito bem, deixa-me cá posicionar-me estrategicamente para não dar muita cana, até estou com sorte porque a viatura vai relativamente vazia, ah e tal, olha pela janela e carrega no botão discretamente... O problema é que só depois de carregar no dito cujo me lembrei que tinha aquilo no modo normal e não no vibratório como habitual e, no silêncio, o som do disparador parecia uma autêntica metralhadora.

Ambas as senhoras do banco da frente, incluindo a 'modelo', olham para trás, eu congelo completamente a olhar para o telemóvel como se não percebesse nada da coisa,
voltam-se para a frente e resmungam qualquer coisa entre dentes. Nem me atrevi a olhar para as restantes pessoas.

Caramba, ainda bem que não coro. É que nem a tampa da objectiva me lembrei de fechar. Onde está um buraco quando é preciso?

2 comentários:

  1. E de que maneira... x_x

    Acho que nunca tinha paralisado daquela maneira. Pior que isto só mesmo quando o professor de Filosofia colocou as cadeiras em círculo na primeira aula do ano e nos pediu para nos apresentarmos. A cada pessoa que falava e a minha vez se aproximava mais acho que várias células cerebrais morriam de overdose de adrenalina.

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